terça-feira, 2 de setembro de 2014

Férias grandes

No tempo em que era “estudante profissional” havia um período no ano a que se chamava “férias grandes”!
Eram grandes mesmo! Começavam em meados de Junho e iam até meados de Outubro.
Às tantas tínhamos saudades da azáfama da escola, dos colegas, dos intervalos, das aulas (destas menos…) e ficávamos fartos de estar em casa.
O tempo passou e as férias foram ficando mais curtas.
Na faculdade há exames até Julho, por vezes tem de se voltar a ser examinado em Setembro, o que deixa livre apenas o Agosto (que de devia aproveitar para estudar para Setembro, coisa que ninguém faz).
Quando começamos a trabalhar, o conceito de “férias grandes” ganha todo um novo significado!
Tudo muda!
Trabalhamos todo o ano a pensar em duas ou três semanas de descanso.
A ansiedade aumenta à medida que a data se aproxima.
Fazemos planos, traçamos destinos e depois, sem saber como, o tempo passa tão depressa que quase não damos conta!
É muito bom ter para onde voltar, mas o primeiro dia custa sempre.
Vamos e voltamos e a ideia com que ficamos é que o tempo ficou em stand-by durante a nossa ausência.
Ao fim da primeira semana, já as férias parecem algo ocorrido num passado longínquo.
Na verdade, as “férias grandes” não são assim tão grandes!
Creio que posso dizer sem vos fugir com a verdade, que as minhas “férias grandes” tiveram momentos sem medida, dos que perduram no coração, nos fazem pensar no que realmente importa e nos enchem de sorrisos!
Não podemos mudar a duração dos dias, mas... as minhas foram mesmo umas férias enormes!!!  J

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